Página Inicial

sábado, 17 de maio de 2014

Relato Raid a Marrocos - 17 a 26 Abril 2014 (7º Dia)

Relato Raid a Marrocos - 17 a 26 Abril 2014 (7º Dia)

(continuação)

7º Dia - Merzouga

Este dia estava estipulado para ser o dia de descanso, pois como era previsto todos fazerem as pistas que tinham sido sido inicialmente traçadas, uma vez que estavam todas classificadas como fáceis...para jipes, calculamos que neste dia iríamos estar algo cansados.
Acontece que como nem o Spratley, nem o Pedro Félix, nem eu estávamos cansados, decidimos aproveitar melhor o dia para conhecer as redondezas de Merzouga. Também como tínhamos as motos leves, queríamos fazer alguns kms em pistas, que era coisa que não faltava. Primeiro fomos em direcção à aldeia de Taouz (onde o asfalto e a N13 acabam) e rolar alguns kms na pista para El Ramilia, com passagem pela Cidade Perdida, que o Agostinho Gomes fez o favor de me enviar o track.




Depois, seguimos em direcção a Merzouga e entramos na pista Alnif-Merzouga, prevista para o dia anterior. Fizemos cerca de 10kms para cada lado e, por muita pena nossa - (pois estes kms foram espectaculares, muito rolantes) - não deu para fazer mais, pois as motas estavam quase a entrar na reserva e não quisemos arriscar a ter de puxar ferro.



Depois de abastecermos, e como a manhã já era, fomos procurar uma sombrinha, com vista para o Erg Chebbi, para o nosso almoço volante.



Barriga aconchegada e seguimos em direcção ao centro de Merzouga, sempre em off-road, para darmos mais uma volta pelas lojas locais e também para ver se encontrávamos os restantes membros do grupo, que tinham ficado a descansar no hotel.


Mais duas de letra com os lojistas, sempre a regatear preços, onde ficamos a saber que um deles tinha uma irmã que tinha casado com um Madeirense, e como tal, foi viver para a Madeira, e lá acabamos por comprar mais uns souvenirs para a familia e o tradicional turbante, enquanto o resto da malta estavam a acabar de almoçar num café mesmo ao lado.


De seguida, fomos para o hotel para começarmos a preparar a trouxa a levar para a nossa noite no deserto, conforme tinha ficado combinado com o gerente do hotel. Pelos vistos, é normal todos os hotéis locais terem uma espécie de acampamento no deserto, em que os hóspedes são levados em dromedários, ou em jipes (como foi o nosso caso, excepto o Luis e o Baleizão que quiseram ir de mota) até estes acampamentos, permitindo assim assistir ao pôr e ao nascer do sol no deserto.









Como não tínhamos conseguido ir para o acampamento de dromedário, estávamos curiosos em saber como era andar em cima destes resistentes animais, pelo que quando todos os grupos de hóspedes já tinham chegado, fomos falar com um dos guias e este, alegando que os animais estavam muito cansados, deixou-nos apenas montar e andar uns metros de dromedário, o que já deu para ter uma pequena noção da coisa






Depois do jantar, que só foi servido já muito perto das 23h, tivemos um espectáculo de música e aulas de tambor proporcionadas pelos colaboradores do acampamento.


Xixi, cama, porque o sol nasce muito cedo por estas bandas e não queríamos perder este espectáculo.

(continua)

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.