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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Report 2º Passeio à Cabana de Cinfães - 21/9/2014

Passados 2 anos e meio, voltámos à Cabana de Cinfães, situada na parte oeste da Serra de Montemuro, a cerca de 1000m de altitude, para mais uma degustação. Desta vez a Grizzly ficou na garagem, e foi a vez da DR mostrar as suas capacidades de enduro.
O track foi o que fizemos em 2012 e talvez por saber o que nos esperava, levava um certo formigueiro no estomâgo, com receio de não conseguir ultrapassar os obstáculos com que nos íamos deparar.
 E logo na Serra da Boneca começaram as primeiras suadelas. Devido a um erro de navegação de apenas alguns metros, metemos por uma subida que dava a impressão de nunca lá ter passado alguém a pé, quanto mais de mota. Enfim ...foi para aquecer. Ao fim de alguns minutos a empurrar/puxar ferro, lá descortinei que afinal o track correcto era 10 metros ao lado, mas como o pessoal já estava algo cansado, acabamos por optar por uma alternativa mais rolante. Daqui até Entre-os-Rios foi sempre a rolar, mas as dificuldades voltaram em Guivães, onde o caminho está muito diferente de 2012, devido à erosão das chuvas que vão abrindo regos que obrigam a atenções redobradas. Por esta altura, dei comigo a pensar que se tivesse trazido a Grizzly, ia ter sérias dificuldades em passar por aqui tal era a profundidade de alguns regos.
A seguir, rumámos a Castelo de Paiva para comprar mantimentos para o almoço. Mochilas abastecidas e continuamos por caminhos espectaculares que serpenteiam o Rio Paiva até Espiunca. A partir de Espiunca, as dificuldades voltaram, com caminhos muito degradados, cheios de pedras, que muitas vezes não sei como é que a suspensão da DR conseguiu digerir aquilo tudo. Da aldeia de Valado até ao topo da serra onde se situa a referida cabana, esperava-nos os derradeiros kms, sempre a subir, bastante difíceis e que quase me levaram à exaustão. Começam logo com uma calçada romana que em 2012 demorou quase duas horas para conseguirmos passar as motas todas. Vá lá que desta vez estava seca e subiu-se bem. A confiança ganha foi tal, que pensei que o resto da subida ia ser canja, mas cedo percebi que em duas rodas não podemos baixar o nível de atenção, pois uma pedra escondida no meio da vegetação do caminho, atirou a DR para cima do muro que ladeava esse mesmo caminho. Sorte não ter partido nada e continuamos pela trialeira acima, que provocou mais uma série de quedas, devido ao péssimo estado do caminho, que mais parecia uma pista de "Extreme". Chegamos à cabana por volta das 3 da tarde, super cansados, mas contentes por termos conseguido. Já havia lenha a arder, pois o Rui Marques, o Bruno e o Tiago adiantaram-se no caminho, e logo a seguir, começou a sair chouriça assada como aperitivo para as esperadas Feverinhas à Merêncio, que desta vez ficaram com tempero a mais, mas que mesmo assim, pouco sobrou. Entretanto a chuva e a trovoada chegaram, o que nos obrigou a permanecer abrigados mais algum tempo. Por volta das 7 da tarde, a chuva deu tréguas e iniciamos o regresso pela mesma trialeira que tinhamos subido há 3 horas atrás, apenas com uma diferença: já era de noite e os cuidados tinham que ser a triplicar. Mesmo com esses cuidados todos, ainda consegui enfiar a DR num enorme buraco que, por acaso, tínhamos visto a subir, mas sem luz natural foi difícil de o detectar.
Eis as fotos que tenho:






Cumprimenttos e venha o próximo!